sexta-feira, 29 de abril de 2011

Seria incompetência?

Elas reclamam, eles inventam. Elas desculpam, eles pioram tudo. Elas dizem adeus, eles imploram pra voltar. Elas sedem, eles cagam... Quem nunca escutou ou viveu um dilema desses, que atire a primeira pedra! Mas cuidado, seu teto é de vidro... 
É tão comum ficar desapontada com um homem, que quando você conta seu caso pra alguém, o que você sempre escuta? “Liga não amiga, homem é assim mesmo...”. Por que eles são “assim mesmo”? Por que a sociedade, ou eles mesmos, impuseram que seria assim? QUE MALDITO CHIP DE INCOMPETÊNCIA É ESSE QUE NÃO PODE SER RETIRADO?
É, porque só pode ser incompetência... Um dia ainda vou fazer uma pesquisa sobre a porcentagem de mulheres satisfeitas com seus respectivos conjugues e os homens com as suas. Com certeza eles vão estar mais satisfeitos! As mulheres lutam, e MUITO, para manter o homem que tem, porque sempre acham que lá fora, os outros, podem ser ainda piores do que o que se “tem” em casa... E o mais infeliz disso, é que nós mulheres não fazemos NADA pra mudar esse tipo de comportamento. Estamos em pleno século 21, e ainda existe esse tal de machismo... Pera lá meu amigo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Casual

Segunda-feira. Noite. Uma cama de casal esplendorosa, mas apenas uma mulher nela. Eram dez da noite, já estava deitada, mas o sono fugia e os pensamentos de solidão entravam em sua mente. Rolava de uma ponta a outra, vestida de sua camisola rosa seda, e lembranças de um passado a vinham a mente. Chegou a cochilar por um instante e teve um breve sonho de que lhe acontecia algo inesquecível. O sonho foi interrompido por um forte barulho à entrada de sua enorme casa.

Ela levanta e segue o barulho. É corajosa. Foi com uma espingarda nas mãos. Sem medo, ela abre a porta. Assusta-se, não apenas por ter um homem a sua porta, mas com sua beleza inigualável. Era alto e forte, de cor bronzeada e lábios umedecidos de desejo. Ela o observa sem piscar, e ele pega em sua sinuosa cintura e a empurra levemente para dentro da casa. Ela sem hesitar o deixa, não consegue deixar de olhar seus olhos pretos como ébano, cheios de insinuações. A arma escorrega de sua mão e cai no chão. Eles nem sequer percebem.

Ele a levanta como se fosse botá-la em seu colo e ela entrelaça-o com suas pernas, carregando-a até o sofá mais próximo.

Ele a deita cuidadosamente no sofá e ela o puxa fortemente contra seu corpo. Os dois sabiam o que queriam.

Ele tira suavemente a camisola rosa seda de seu corpo, deslizando as mãos desde a coxa ao pescoço. Porém ela praticamente rasga suas roupas e arranha-o com pressão em suas costas.

O primeiro momento dos dois nus era novidade. Corpos diferentes, jamais vistos ou sentidos. A penetração era fora de questão. Os dois se olhavam por inteiros, aproveitavam a si mesmos, sem se tocar. Terminado esse momento, ela inicia o toque com um beijo no pescoço, que se estende até o abdômen, ele entendeu e ficou de joelhos. Ela começou, com movimentos de carícia com a boca e suaves, até que aumentou a velocidade. Ele a impede de continuar, já estava ficando louco, possesso de excitação. Ele a coloca em cima de seu corpo, e depois de acariciar o bumbum, quase explode. Estava na hora.

Deslizando as mãos suavemente pelas coxas, ele puxa as pernas e introduz. Nesse momento ela dá um forte suspiro, como se estivesse nas nuvens, e ele transpira. As coisas começam a esquentar com gemidos e puxões de cabelos, os dois se empolgam de prazer e fazem movimentos mais bruscos. E então ela volta pras nuvens. Tinha, pela primeira vez, um orgasmo.

Ela diz que quer trocar. Dito isso, se levanta e desfila nua em direção a lareira. Deita-se de lado num tapete de pêlos, de frente para a lareira e de costas para ele. A tentação de suas curvas era inevitável. Ele faz uma massagem. Deita-se atrás dela e a encosta em seu corpo quente. Dessa vez, ela o deixa agir. Ele puxa sua perna pra cima e penetra. Os dois de lado. O encaixe era perfeito, ele gemia de prazer, ela apenas passava sua mão contra o corpo dela, e puxava os cabelos negros por trás. Olhava o fogo da lareira, sentia-se aquecida, ele suava. Diminuíram os movimentos, a sensação da penetração estava mais profunda, ele sentira mais. Ele puxou os cabelos dela com força pra trás, aproximou a boca do ouvido e respirava fundo enquanto gemia e aumentava a força da penetração. Ela ficou louca. Os dois totalmente satisfeitos.


Ele deitou a cabeça dela em seu peito. Ela pediu mais. Ele sorriu, deixando-a bêbada de amor. Trouxe-a como criança, os pés dela em cima dos dele, andando em direção ao banheiro. Os dois riem. Deixou a água enchendo a banheira. Sentou-a na pia, e se lambuzou de seus fartos seios. Apertava-os, acariciava-os, massageava os mamilos com os dedos e os encostava a seu corpo. Com a outra mão realizava movimentos periódicos nos arredores do clitóris. Ela praticamente gritava de prazer, implorando por mais. Ele introduziu, a posição o favorecia, mas a machucou. Ela o pediu que parasse. Ele apenas brincava, então, ameaçando de introduzir, mas tirava-o rapidamente. Aquilo a surpreendeu, não espera tanta excitação.

A banheira estava cheia, ele a trouxe no colo, com o pênis já penetrando, e a deitou por cima dele na banheira. Os movimentos eram cuidadosos, havia muita água. De repente eles pararam, e se entreolharam, durante um longo tempo, se perguntando e tentando adivinhar, como duas pessoas que mal se conhecem, poderiam estar tão interligadas como agora, nessa noite.

Ela adormeceu, ele abraçou-a o quanto de tempo que ainda lhe sobrava ao lado dela... Colocou-a na cama, mas acabou acordando-a. Ele se envergou por ela vê-lo partir. Ela entendeu o que se passava ali. Ela selou a noite com um beijo árduo e cheio de paixão e disse “Obrigada” sorrindo, e voltou a dormir. Ele partiu, deixou uma rosa no travesseiro ao lado dela e uma noite inesquecível.